O termo “aquecimento do mercado” já não traduz mais a realidade atual. O mercado já aqueceu e a ascensão transbordou por todo território nacional trazendo recordes positivos para o setor imobiliário, o movimento de elevação dos indicadores transmitem este novo momento.

Assim como outros mercados, o setor imobiliário também é cíclico, entretanto, a evolução que está ocorrendo neste ciclo que estamos presenciando não é convencional. O mais interessante é que este crescimento não está ligado ao déficit habitacional, mas sim ao COMPORTAMENTO humano.

O modo de consumo se atualizou, novas necessidades foram constatadas e, por isso, o movimento da cadeia imobiliária está tão intenso e diretamente ligado ao comportamento das pessoas que estão priorizando um “lar” com maior conforto. Antes mesmo da pandemia os sinais de consumo já apontavam para a priorização dos lares, porém, a busca pelo conforto imediato foi consequencia da percepção de urgência pela vida que a pandemia trouxe, fazendo com que muitas pessoas antecipassem projetos pessoais e familiares.

A maior demanda imobiliária já vista na historia é a presente, de acordo com dados da Data Store – empresa de pesquisa com mais de 25 anos de dados do mercado imobiliário –segundo ela, a demanda atual superou 15 milhões de famílias, chegando ao número recorde de 15.489.940 de famílias com intenção de compra para os próximos 24 meses; este publico recorde tem sua maior concentração na região sudeste com 31,84%, já a maior alta da intenção de compra é da região sul, que cresceu 1,25% em relação ao período anterior e detém 30,19% do interesse de compra.

O crédito imobiliário é um grande pilar desta ascensão do mercado. Os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram R$ 21,01 bilhões em agosto de 2021, comparado a agosto do ano passado, cresceu 79,2%, já no acumulado de 12 meses, entre setembro de 2020 e agosto de 2021, foram contratados R$ 194,92 bilhões, alta de 100% em relação ao período anterior. Estes números construíram um novo recorde em agosto, onde 90,3 mil imóveis foram financiados, resultado 11,3% superior ao de julho e 18,6% se comparado a agosto de 2020.

Corroborando estes indicadores positivos, destaco a região de Balneário Camboriú/SC, que é umas das grandes estrelas do mercado imobiliário nacional. A região traz consigo 3 m2 listados entre os 8 mais valiosos do Brasil. O maior valor de m2 do Brasil segue em São Paulo, seguida de perto por Rio de Janeiro, Balneário Camboriú como 3º e Itapema como 5º colocadas, e Itajaí em 8º lugar.

O crescimento patrimonial atrelado a segurança do investimento em imóvel fez com que muito capital circulasse no mercado imobiliário; aliado a este movimento, uma grande concorrência entre as cidades começou acontecer, muitos brasileiros passaram a repensar não apenas sobre o seu imóvel, mas também em qual cidade gostariam de viver que pudesse lhe entregar qualidade de vida e segurança no dia a dia, percepções estas que são reflexo da pandemia e da nova forma viver, se relacionar e trabalhar.

Neste processo migratório o litoral ganhou força extra, para muitos o projeto de vida de morar na praia foi antecipado, fazendo que cidades litorâneas e o mercado de médio e alto padrão crescessem de forma acelerada, com grande destaque aos imóveis de luxo, segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o setor registrou um crescimento de 32% em 2021 nas vendas de imóveis de luxo.

O Mercado esta em ascensão, estamos apenas nos anos iniciais deste ciclo imobiliário, o que projeta o setor com uma grande oportunidade para rendimentos positivos, em uma jornada prospera que para usufruir basta estar atento as oportunidades e amparado em uma consultoria imobiliária que tenha informações qualificadas.

O ano de 2021 já se consolida como um dos mais importantes para o mercado imobiliário neste século, e o setor já se projeta para surpreender muito em 2022.

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